quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O império Carolíngio

  Os francos iniciaram sua presença na região da Europa Ocidental, especificamente na Gália, sob o poder da dinastia merovíngia .

 Desde o início desenvolveram um projeto expansionista, ocupando os reinos dos burgúndios e dos alamanos.


  A liderança da dinastia carolíngia só fez acelerar este processo de ocupação , que reinou entre os francos entre os anos de 751 a 987, e teve em Carlos Magno sua figura principal.
  Pepino, o breve,(pai de carlos Magno) sucedeu Carlos Martel em 741, inaugurando a dinastia carolíngia e ampliando a aliança com a Igreja que já havia sido estabelecida no reinado da dinastia merovíngia.
  Um passo importante para a solidificação desta aliança foi a ocupação da península italiana, tomada dos lombardos, entre 756 e 760, a pedido do papa Estevão II. Parte deste território foi doado à Igreja, onde foi fundado o Estado Pontífice.
  Reinando entre 751 e 754, Pepino, o breve, foi sagrado rei pelo papa e em 800 Carlos Magno, novo rei dos francos (768-814), foi sagrado Imperador do Ocidente pelo papa Leão III, que via neste projeto a oportunidade de recuperar o território do antigo império a Igreja fortaleceu seu poder aproximando-se no poder estatal franco (funcionários régios, leis canônicas tornadas leis civis, bispos conselheiros régios) e da sociedade exercendo nela diferentes funções (assistencial, cultural, social, educacional).
  Do ponto de vista administrativo, Carlos Magno organizou o Estado franco a partir de um modelo centralizado com funcionários régios em todo o território (delegados nobres e missi dominici, parlamento aristocrático), estimulando o uso do latim na administração e no campo jurídico (capitulares e ordenações). Criou os “benefícios”, onde ampliou as alianças com a aristocracia em troca de fidelidade, estabelecendo as formas de um contrato jurídico que viria a dar origem às relações de susserania e vassalagem que marcaram o modelo de sociedade feudal.

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